

A busca do principezinho é um retrato fiel de nossa própria percepção do mundo e dos homens, do que consideramos verdadeiramente importante, mas que, com a desculpa de que somos obrigados pela vida, acabamos deixando de lado.
As pessoas não são a idade que tem. As pessoas são a soma de suas experiências e percepções que se acumulam com o passar dos dias.
Quando o pequeno príncipe deixou seu planeta, ele era inocente (uma característica própria da infância, que atualmente está morrendo nas crianças cada vez mais cedo) e apaixonado (uma característica adolescente, que tem cruzado as fronteiras da infância sem piedade à medida que morre sua inocência), trabalhava duro e era ferido pelos espinhos de sua rosa (uma característica da vida adulta que põe em cheque tudo o que cremos e que nos impulsiona rumo ao comodismo ou à inovação), mas, principalmente, não tinha resposta para as perguntas mais profundas de sua alma (uma característica que afeta a todos e que torna nossa vida uma eterna jornada de busca e descobertas).
Assim somos nós todos, um misto de crianças, jovens e adultos tentando descobrir em nossas experiências um sentido para nossa própria existência. E os conceitos que adquirimos nessa jornada é o que nos torna únicos.
Então, O Pequeno Príncipe não é um livro para crianças, jovens ou adultos, mas para essas pessoas que se descobrem únicas no mundo em seu processo de crescimento e amadurecimento.
O Pequeno Príncipe nos propõe fazer uma viagem de descobertas, fazendo uma breve análise de cada personagem e lições que podemos tirar da história de cada um.


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